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sábado, 13 de novembro de 2010

A vida autêntica e seu contrário

Todo dia o falatório grita mais alto, e o próprio se esvai na inautenticidade, no impróprio que são eles, porque o próprio não parece digno de valor ( Mas o que estou escrevendo? Essas palavras são eles, e o valor é deles). Mas é possível desviar-se, podemos flutuar sobre eles quando quisermos. Imperador de si mesmo, no reino da História, da própria história para a morte, anímico para além da mera reação. Sejamos o aí, o presente não estático, que a angústia construiu e desenhou com traços perfeitos.

E o Direito? Falatório também, discurso impróprio, mera técnica...., não é minha construção para...., mas saber disto criou em mim a melhor postura possível, misturei o alemão,o francês e o romano : compreendi o fenômeno , me adaptei de forma charroniana - o qual pareço compartilhar com eles o que é deles (nunca fui muito de chocar)-educando o espírito para a imperturbabilidade.

O porto não é seguro, é de madeira gasta e mofada, mas é belíssimo, como deveriam ser todos os portos, porque aquilo que deveria configurar portos não é o signo da chegada - como eles ( os inautênticos) pensam -mas sim a abertura ao mar , às possibilidades de partida, de transfiguração e de história.