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segunda-feira, 28 de junho de 2010
Sobre cavalos não selados
Ela vem viril ,sinto cada músculo retorcido e esticado na cavalgada de sua força. Forte como tudo que é natural. Devia domesticá-la, não aceitar que ela me leve às palavras impensadas, às ofenças gratuitas e aos socos na parede .Um processo endógeno agressivo , um câncer que corrói minhas horas e meus dentes, uma doença crônica.Uma parte de mim, meu pecado capital. Enfrento a ira com a própria ira, então ela vence novamente, plácida por hipocrisia, complacente por sobrevivência...
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Uma eterna briga de cavaleiro e cavalo. O texto é sobre nós mesmos, não domados.
ResponderExcluirA voz masculina ao falar do feminino por uma pena de mulher?
ResponderExcluirFicou mais verdadeiro que eu poderia imaginar. Forte e tocante.